Como uma Raça foi Imaginada - UCG EBOOKS, #27 - E-book - ePub

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 Shlomo Sand - Como uma Raça foi Imaginada - UCG EBOOKS, #27.
A religião judaica foi em larga medida moldada pela cristandade em cujo seio se desenvolveu. Desde os inícios da nossa era, as duas religiões competiram... Lire la suite
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Résumé

A religião judaica foi em larga medida moldada pela cristandade em cujo seio se desenvolveu. Desde os inícios da nossa era, as duas religiões competiram sempre no sentido de se reforçarem e crescerem, convertendo novos fiéis. Com a supremacia da expansão cristã, o poder romano virá mesmo a proibir o proselitismo judaico. Mas a ideia de que os judeus constituem um « povo » distinto, só será formulada no séc.
V por João Crisóstomo e Santo Agostinho, dando lugar ao mito do « povo do exílio », uma « raça à parte », que via os judeus como estrangeiros, como « semitas ». Neste ensaio, o autor descreve as mutações do sentimento « judeófobo » ao longo de milénios - desde o advento da cristandade até Lutero, desde Proudhon até Hitler - como uma componente essencial da doxa ocidental. Por isso, trata-se aqui de « judeofobia » e não de « antissemitismo », noção recentíssima que, afinal, perpetua o preconceito que pretende denunciar.
A política sionista de Herzl, Jabotinsky e Buber, ou de Ben-Zvi e Ben-Gurion, apesar de ateus e terem reconhecido os palestinos como prováveis descendentes do « povo de Israel », adoptará o mito cristão da « expulsão da Terra de Israel » e defenderá a a ideia da unidade de sangue dos judeus. Médicos e cientistas sionistas vieram argumentar como os judeus têm especificidades biológicas que os diferenciam dos povos em cujo seio viveram.
As doenças, as impressões digitais, o ADN, tornaram-se objeto de investigações dúbias e enviesadas, produzidas por « homens de ciência », biólogos, historiadores, arqueólogos, etc., que defendem a ideia de uma origem comum dos judeus e de uma nação, exilada há 2000 anos, com direito de preferência sobre a « Terra de Israel ». Esta ideia de uma « raça » judaica (agora, « étnica ») continua a ser alimentada, e, com ela, a estrutura que esteve na base da subjugação dos judeus no Ocidente, converte-se em novo preconceito e forma de dominação.
O ódio em relação ao « outro » encontra-se agora virado para esses outros « semitas » que são os muçulmanos. A par da judeofobia que regride, a islamofobia progride, em Israel e no mundo. O autor interroga-se: « até que ponto o sionismo, nascido como resposta tensa à judeofobia moderna, não se terá tornado no seu reflexo? Em que medida, o sionismo não terá herdado fundamentos ideológicos que, desde sempre, caracterizaram os perseguidores dos judeus? Em que medida é que o Estado de Israel será um Estado etnorreligioso ou mesmo etnobiológico, em vez de uma democracia moderna ao serviço de todos os seus cidadãos, sem distinção de género, de religião e de origem? »

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